Com seis meses de gravidez, o namorado revelou que estava apaixonado por outra e queria terminar o relacionamento. Nesse momento, Paula percebeu que cuidaria da sua filha sozinha. Ele aproveitava sua fragilidade. Em um ano e meio, ela foi agredida três vezes. Foram as consultas com a psicóloga que a ajudaram. Foi nesse contexto que ela teve a Baixinha, apelido carinhoso que deu para sua filha. O pai chegou a registrar a menina, mas a visitou pouquíssimas vezes nos primeiros meses. Quando Baixinha completou cinco meses, Paula saiu para procurar emprego.
Procuro um casamento
Mas, isso pode trazer marcas discriminatórias para o filho. Tenho 36 anos, me tornei uma mulher muito independente e ensino eles a serem independentes também. Hoje mesmo acabei de arrumar o quartinho dele, o berço foi montado, estou super feliz. É preciso conceber e ajudar. Mostre uma foto dele ou deixe que as crianças atendam o telefone quando ele ligar, para que o namoro seja desmitificado aos poucos.
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Parece apenas só mais uma casa. Próprio para quem tem o endereço, fica difícil identificar o prédio à primeira vista. Pela fresta da porta de entrada, um homem, que mais tardiamente se revelaria guarda municipal, espia atravessadamente da grade com certa desconfiança. Escondidas em um endereço sigiloso, elas abdicam da própria liberdade para escapar de ameaças de morte.
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