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Um feito e tanto para quem nunca recorreu à hipocrisia para ser aceita. Aos 12 anos, deixou a unha crescer e bateu perna pelas ruas de Niterói com roupas de mulher. Na década de , foi parar na delegacia do Catete por exibir-se de biquíni em frente ao Outeiro da Glória. Com vinte e poucos anos, foi de mala e cuia tentar carreira internacional. Rogéria rodou o mundo. Passou por Angola e Moçambique antes de seguir para Barcelona, onde trabalhou na boate Gambrino's, que ficava na entrada de Las Ramblas. Sete meses depois, soltava a voz no cabaré Carrousel. Hoje, mora num pequeno apartamento no Leme, que tem as paredes cobertas por fotos de Marilyn Monroe, seu ídolo-mor. Rogéria: Tinha 12 anos e estava na casa de um vizinho, em Niterói.
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Quanto era viajar para as mulheres em ? Corria o ano em que muitas mulheres americanas conquistaram o direto de voto, por via da E, tal como a conquista do direto de voto, também o acesso das mulheres a viagens seguras foi um percurso cheio de altos e baixos. Isto porque apenas as mulheres solteiras podiam obter um passaporte com o seu apelido de nascimento. Quatro anos mais tarde, a escritora Doris E. Mas para as mulheres negras com capacidade financeira para o fazer, as viagens internacionais eram uma forma de fugir aos constrangimentos racistas que vigoravam à época nos Estados Unidos. Coleman tornou-se na primeira mulher negra a conseguir a licença de piloto, levemente porque conseguiu sair do país. Ativista e jornalista, Ida B. Na decênio dea jornalista tornou-se famosa por processar a companhia de caminhos de ferro por tê-la expulsado da carruagem de primeira classe destinada às senhoras.